Atualmente, você sente medo de algo? Você se lembra de algum medo que foi superado por você, seja ele na fase adulta ou não? Pense um pouco... reflita. Não vale medo por baratas, ok?! Brincadeira!
Tem gente, com medo de gente;
Que até mente sobre o medo que sente.
Um pouquinho de medo, não faz mal a ninguém;
Não há que ser intenso para prejudicar alguém.
No fundo, qualquer pessoa tem um certo temor em determinadas situações e não há nada de errado nisso. Sentir medo é normal, necessário e faz parte do desenvolvimento humano, desde que moderado pois assim, é até capaz de nos livrar de perigos. Já com excesso e associado à mudanças bruscas na rotina e em tempo extenso, ele se torna patológico, sendo necessária e intervenção de profissionais. Fique atento!
O medo, segundo definição da psicologia no dicionário Michaelis da língua portuguesa, é o “estado psíquico provocado pela consciência do perigo, real ou apenas imaginário, ou por ameaça”. Ele existe em qualquer fase da vida, mas já se sabe que o medo das crianças é bastante diferente do medo dos adultos. Para os adultos, acredita-se que pela maturidade adquirida ou até mesmo pelo controle das emoções, mas não é uma regra.
O medo está presente na vida das pessoas desde a menor idade. Isso mesmo! É possível notar a presença desse estado até mesmo em bebês. De acordo com o desenvolvimento e crescimento etário, os medos também vão sendo superados, mas surgem outros. Na primeira infância é possível notar claramente o medo pelo imaginário. Já na adolescência, estão mais presentes relacionados às relações interpessoais.
Atualmente, estamos vivendo uma pandemia e isolamento social. São várias mudanças e adaptações para processarmos. Imagine tudo isso para uma criança!
Mais que natural, notamos novas atitudes em nossas crianças. E algo que podemos notar é a chegada do medo. Medo por situações diversas, volta de medos já superados e até mesmo um temor por algo não ligado a tal situação vivenciada.
Percebeu algo atípico em seu filho? Notou a presença do medo?
Não tenha medo!!! Inicie uma conversa calma, com uma escuta ativa ao que irá ouvir de sua criança ou adolescente. Evite as negativas e demonstre entendimento a esse estado que ela está passando. Que tal se colocar no lugar dela? Explique a naturalidade e que de certo modo, ter medo em pequenas doses é até bom. Apresente um exemplo positivo e conte sobre seus medos superados. Transmita segurança! Este é o primeiro e melhor caminho.
Conte conosco!
Vivian Suarez de Melo – Pedagoga, Especialista em Gestão e Liderança de Equipes e Coordenadora na Nossa Escola - BH
Postado em
24/3/2021
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